Tuesday, July 31

Brits Invest Here


Peninsula de Marau- An impressionistic Cassange Beach (Praia do Cassange)

From the Financial Times in May, on the new fund managed by Itacaré Capital Investments.

[Update: The IPO brought in $82 million in London. To date, capitalization is over $100 million. Warapuru Resort in Itacare is due for completion this year. Over 50% of its US$1M-10M home/lots were sold well before ground breaking on the resort.]

Itacare for Aim
By Jim Pickard
Published: May 21 2007 03:00 | Last updated: May 21 2007 03:00

The exotic world of London-listed overseas property companies is soon to be joined by its first Brazilian group.

Itacare Capital Investments, which will fund resort developments in Brazil, is understood to be seeking to raise $100m (£51m) on the Alternative Investment Market.

Brazil is increasingly under the spotlight among "fly-to-let" investors who are turning their backs on Spain and France in favour of Morocco, Cape Verde and elsewhere.

Pedro de Miranda, founder of Itacare Capital Partners, which will manage the fund, is a former director of Dolphin Capital Partners, which has been Aim's most successful overseas property fund.

Itacare has drawn up a prospective investment portfolio of 11 schemes, including the Warapuru Resort in Bahia, designed by Anouska Hempel, which is Brazil's first six-star resort.

Copyright The Financial Times Limited 2007


Update:

This IPO brought in $82 million in London. To date, capitalization is above $100 million.
Warapuru Resort in Itacare is due for completion this year. Over 50% of its US$1M-10M home/lots sold, well in advance.


Sunday, July 29

Marau Island


Península de Maraú- Beach silhouette at sunset

"No man is an island". But north of Itacaré lies a Península that, in fact, IS.....

How can a peninsula be an island? Do putative lables, dictionary definitions reflect essence? Ask anyone who lives here, who has tried to get from there to here. With access to our 50km X 5km wedge-in-the-ocean by boat, 5 car ferry, or air taxi, we try to avoid as a necessity what weekend off roaders elsewhere do for fun.

The Peninsula de Maraú may in fact be far more "island" than many islands are. Mythically, logistically, environmentally, climactically, psychologically.... it's more than a claim to poetic license. It's the day to day feel and reality of place: the essence of island living.

For a look at 'other islands', online forums on everything to do with island living, search, acquisition, sale and rent- a completely unrequested plug for the two major online island resources.......

"Private Islands Online" claims to be the "World's #1 resource for everything Private Islands. With the largest selection of private islands for sale and private islands for rent, we are the point of reference for serious Island enthusiasts."

http://www.privateislandsonline.com/

"Vladi Private Islands, Peninsulas and Very Special Properties" bills itself as "The website to habitable private islands.... 'Habitable' is the defining word among private islands. Being 30 years in the island business and having regular contact with over 2,000 island owners, nobody knows better than Vladi Private Islands in determining which islands are habitable and which are remote."

http://www.vladi-private-islands.de/tunnel.html

Islands, the stuff of almost universal fantasy. And reality, for a lucky few.....



$8 BILLION in NE Second Homes


Península de Maraú- Second home building site

An article from the newspaper, Diario do Nordeste focuses on the accelerating groundswell of foreigners purchasing second homes in Brazil's Northeast. Groups of real estate investors- mostly Scandinaivan, British, Portuguese, Spanish and Italian- are investing heavily in NE Brazil to build residential condominiums.

According to a recent ADIT study, R$16 Billion (US$8 Billion) will be invested in 80,000 houses and apartments over the next 8 years.

BILLION Dollars a year!

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=456499



NEGÓCIOS
‘Gringos’ de olho nas casas do NE
São Paulo.

Nos próximos oito anos serão comercializados cerca de 80 mil imóveis na região, segundo pesquisa da Adit

O mercado de turismo residencial destinado a estrangeiros deve movimentar cerca de R$ 16 bilhões no Nordeste do Brasil nos próximos oito anos. Serão comercializados cerca de 80 mil casas e apartamentos. A expectativa é da Adit (Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Nordeste Brasileiro), que reúne 52 empresas e entidades do setor. Nos últimos anos, o número de estrangeiros, principalmente europeus, interessados em comprar casa no Nordeste brasileiro cresceu.

Grupos de investidores imobiliários, a maioria portugueses e espanhóis, estão vindo ao país para construir grandes condomínios residenciais de férias para seus conterrâneos. Por causa dessa nova vocação turística, a Embratur está fazendo uma pesquisa sobre o perfil do turismo residencial. ´Sentimos que essa é uma tendência mundial. As pessoas estão propensas a ter uma segunda casa fora de seus países´´, diz José Francisco Lopes, diretor de estudos e pesquisas.

A última pesquisa da Embratur sobre demanda internacional mostrou que 4,6% dos estrangeiros que procuraram o Brasil como destino turístico em 2005 disseram ter residência fixa no país.

Tuesday, July 24

New Highway(s)


Península de Maraú- Native only sustainable landscaping, bromeliads and local plants

Nine months after construction began, the final link in the Linha Verde ("Green Line") Tourism Highway BA-001 nears completion. Construction of the bridge across the Rio de Contas at Itacaré, which will complete the Linha Verde, is also well advanced.

Breaking News.....

Information just received indicates Federal Highway BR 030 will be completely rebuilt and improved using quality gravel excavated from the new BA 001 Linha Verde highway roadbed. Because of its chronically poor condition, we like to call the BR 030 the "Highway-We-Love-To-Hate". The "Love" part is because poor access has pros as well as cons!

BR 030 bumpity bumps from Ubaitaba on BR 001 Highway down to the Península and the port at Campinhos near its end. When and if the work is completed, an all new BR 030 Highway will bring enormous advantages.

But we also think the disadvantages a paved highway would bring to our culturally, economically and geographically vulnerable Península- may largely be avoided. The typical airport-tour bus conveyor belt- so necessary to feed mass production gingerbread resorts- avoids the unpaved highway. 'Camp followers'- bandidos, prostitutes and drug dealers- gravitate to the city lights and mammoth tourist castles.

"State Highway BA-001 Construction, Camamu-Itacaré in Progress"

By Benjamin Kromayer - SOS-Itacaré, 21 October, 2006
(partial translation from Portuguese: http://www.sos-itacare.org/news+M5aff22855f5.html?&cHash=14a00a83d5)

Construction of the final link in the "Linha Verde" Tourism Highway began in September, 2006, with earthmoving and grading advancing 8 kilometers from Camamú toward (its completion at) Itacaré.

According to engineers from ECLA, work on the Camamú to BR 030 stretch (Maraú Península Highway) has encountered no significant technical problems.

Remainder of article (Portuguese) and photos at:
http://www.sos-itacare.org/news+M5aff22855f5.html?&cHash=14a00a83d5

Full article........

Construção da BA-001 Camamu-Itacaré já está em andamento

Autor: Benjamin Kromayer

A segunda reunião do Grupo Inter-institucional de Acompanhamento (GIA) foi realizada nos dias 17 e 18 de outubro de 2006 em Camamu

A obra da estrada foi iniciada em setembro 2006, e as terraplenagens e cortes já avançaram em uns 8 km de Camamu em direção a Itacaré.

Segundo os engenheiros responsáveis pela obra (da ECLA), os trabalhos no trecho Camamu até a BR-030 até agora não apresentaram dificuldades técnicas significativos.

Mesmo assim, a obra está avançando em tempo moderado, pelas seguintes razões:

As chuvas expressivas desde setembro causaram várias interrupções dos trabalhos bem como necessidade de repetição de compactação de terra.
Para conseguir um nivelamento aceitável, o relevo acidentado do trecho requer constantes cortes e aterros.
A hidrologia complexa da região implica em implantações freqüentes de manilhas, bueiros pontilhões e pontes (os cursos de água mais expressivos do trecho são o Rio Baiano e o Rio de Contas).
A vegetação do trecho é densa, assim precisando de supressão ou desvio do traçado em pequenos segmentos.
Alguns sítios arqueológicos foram encontrados no caminho que atualmente estão sendo escavadas para slavação por arqueólogos da UFBA, implicando suspensão temporária da obra nos referentes segmentos e até desvio do traçado em dois casos.
Foram encontradas lamas em algumas baixadas onde há necessidade de substituir toda a lama por material mais estável.

Foi informado que as máquinas não entraram ainda no trecho da BR-030 até Itacaré, porque o IBAMA não autorizou ainda a supressão da vegetação, solicitando principalmente redefinição do traçado na descida para o Rio de Contas no lado Norte, para desviar de uma área de densa Mata Atlântica (o que está sendo feito). O trecho entre Itacaré e a BR-030 caracteriza-se por trechos maiores e mais preservados de Mata Atlântica, ao contrário do trecho Camamu-BR-030 cuja vegetação é mais esparsa.

Entre as diversas jazidas (extração de mineral para construção) licenciadas, não foram ainda definidos os locais definitivos de mineração, mas os engenheiros afirmaram que a preferência seria de usar só um lugar em vez de vários.

Indagados sobre os procedimentos adotados para retirada e destino do material lenhoso conforme condicionante de licenciamento da obra, os engenheiros informaram que na o material lenhoso suprimido era fracionado e transportado para outros locais e que muitos donos de terras desapropriadas já tinham cortado e levado a madeira das suas áreas antes de desocupá-las. Além disso, o trecho inicial passaria, na maior parte, por áreas sem vegetação aproveitável (áreas roçadas).

Quanto aos diversos Planos e Projetos exigidos como condicionantes da obra, o DERBA informou:

que o Programa de Monitoramento do Ruído estava sendo atendido através medições do nível de ruído dos diversos ambientes antes da entrada das máquinas da obra e durante os trabalhos, e com adaptações de horário de trabalho e de funcionamento da pedreira;
que o Programa de Controle dos Recursos Hídricos implicava em coletas de provas dos rios antes, durante e depois da obra e já houve coleta e análise inicial;
que, do Programa de Educação Ambiental, já foram realizadas algumas atividades com os operários da obra, enquanto a parte que trata com as comunidades que vivem nos entornos da obra ainda não foi iniciada. Informaram que essa parte seria terceirizada através contratação de empresa.;
que, para atender ao Plano de Monitoramento da Cobertura Vegetal, foi construído um viveiro para armazenar mudas de espécies endêmicas para replantio nas margens da rodovia após término da obra. Foi informado que, porém, boa parte do replantio será feito com gramíneas e mudas produzidas ou adquiridas em outros viveiros;
que o Plano de Emergência Ambiental já implicou na formação de uma equipe de segurança, sob liderança de um engenheiro de segurança no trabalho especialmente contratado, e que foram realizados treinamentos de uso do equipamento de segurança para os operários;
que o Plano de Resgate da Fauna tinha sua realização efetuada por um veterinário da construtora, mas que até agora não foram encontrados significativas ocorrências de vida silvestre no traçado da obra;
que o Plano de Identificação dos Sítios Arqueológicos estava sendo realizado por arqueólogos da UFBA que já diagnosticaram toda a área da estrada e identificaram vários sítios de significância arqueológica (tanto históricos como pré-coloniais) no traçado. Esse sítios foram demarcados com placas e as equipes atualmente estariam trabalhando no levantamento e salvamento do material identificado, principalmente cacos de cerâmica e moedas, mas também construções históricas e até uma linha de ferrovia, esse últimos implicando modificação do traçado da estrada em dois lugares. Foi informado que haverá um lugar de exibição pública do material encontrado.

Os integrantes do GIA do terceiro setor e do poder público apontaram algumas preocupações e solicitaram soluções aos responsáveis da obra, entre elas:

O trecho de Camamu à BR-030 da nova rodovia passa pelo mini-corredor prioritário da Mata Atlântica Central, definido pelo Sub-Comitê da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA). Representantes do Subcomitê alertaram que precisam ser tomados cuidados ambientais especiais em consequência desse fato. Em resposta, os engenheiros da obra solicitaram a estes representantes mais informações sobre o assunto.

Foi solicitado, aos responsáveis, que as sementes para replantio de espécies nativas sejam adquiridas na própria região, para evitar a introdução de espécies com características genéticas potencialmente diferentes da região.

Foi alertado que o tradicional plantio de grama mono-cultural nos taludes (cortes laterais) da estrada não era o ideal e que se buscasse alternativas por espécies nativas. Os engenheiros concordaram, mas ressalvaram que a busca e implantação de alternativas dessa natureza não podiam causar atrasos na obra. O representante da ONG Yonic informou que a entidade está realizando cursos de jardinagem em Itacaré para formar operários locais que possam realizar o replantio das margens da estrada. Sugeriu também o uso de fibra de coco para na fixação das camadas superiores de terra dos taludes, durante fase de plantio e crescimento inicial da vegetação.

Indagados sobre a possibilidade de mudança conceitual referente a construção da estrada em consequência da recente mudança do governo do estado, os representantes do estado e do órgão financiador (BNB) mostraram confiança que não haverá interferência, até porque o PRODETUR é um programa nacional com prazos e metas estabelecidos pelo próprio Ministério de Turismo.

Ao saber, que no projeto da estrada não há uma proposta de atendimento sócio-econômico das comunidades que vivem nos entornos da estrada, as ONGs presentes ofereceram de elaborar e enviar uma proposta integrada de complementação do Programa de Educação Ambiental, visando principalmente melhorar o atendimento às comunidades dos entornos da estrada, potencialmente incluindo um levantamento fundiário, um diagnóstico sócio-econômico, e um programa de orientação dos moradores dos entornos.
Foi combinado o prazo de 2 semanas para entrega do projeto.

O grupo realizou uma visita em campo do trecho onde as obras estão em andamento.

Na visita, ficou aparente que habitam muitas pessoas nos laterais da estrada e que a construção até agora não considerou suficientemente as necessidades dessas pessoas, criando situações de comprometimento da segurança das pessoas, principalmente das muitas crianças que ali vivem.

No dia seguinte, foram apresentados ao GIA as sugestões de alguns representantes de organizações do terceiro setor de Itacaré e Ilhéus que ficaram impedidos para participar do evento.

Entre essas sugestões, destacaram-se:

Pedido de fortalecimento da APA Camamu e acompanhamento da criação do zoneamento e do plano de manejo da APA Camamu que vem sendo elaborado pela empresa ECOSISTEMA (Curitiba).
Pedido de implementação de ciclovias no asfalto onde há proximidade de povoados. Os engenheiros se comprometeram a estudar a viabilidade do pedido e implementá-lo se for confirmada essa possibilidade.
Pedido de alargamento do asfalto do padrão de 80cm para a largura de um veículo. Os engenheiros responderam que esse pedido não podia ser atendido, mas que iam promover a construção de “refúgios” emergenciais freqüentes ao longo da via.
Pedido de identificação dos atrativos turísticos da região, bem como seus acessos a partir da estrada, e que sejam providenciados acesso público, sinalização e infra-estrutura cabível (estacionamentos, mirantes etc.) para valorizar a estrada, seus entornos, e as comunidades que neles vivem. O GIA sugeriu que a identificação desses atrativos seja integrado no projeto do diagnóstico a ser elaborado pelo Grupo de Trabalho de ONGs do GIA.

Saturday, July 21

Native Landscaping



Península de Maraú- Pumpkins & Croton volunteers from below our verandah

The landscaping and gardening my wife Susie has employed for 3 years near the beach on the Península is unusual- if not unique along the coast of Brazil. The major reason is foreshore vegetation is often peremptorily bulldozed to create house pads for new developments. The weaker, and at last declining reason: immigrant cultural baggage which has usually promoted use of plants and landscape styles imported from the "old country"- Portugal, Germany, Italy, England, etc.

The style, if we really must give it a name- natural, or indigenous species coastal tropical landscaping. Overused, these terms don't tell us a lot: What is NOT 'natural', can we say? But a reference to a worldclass icon of landscape gardening may help: Susie knew Roberto Burle Marx in Rio de Janeiro when we lived there the last 20 years of his life. From contact with him, a fellow Carioca or native of Rio, and his work throughout the city, her lifelong passion for gardening in Southern California, Western Australia and Costa Rica- found direction here in her own country.

The influence was not only Burle Marx's at-the-time ground breaking (no pun) proselytizing on behalf of Brazil's exuberant, indigenous species. It was the integration of a flourishing extant local ('wild') vegetation with carefully modulated human life spaces. The idea, of course- blur the boundaries between design and nature, throughout the habitable area.

The botanical bases for this approach are two. The most unique is the Atlantic Tropical Rain Forest ('Mata Atlantica'), which today covers barely 5% of its pre colonization area. The other, the "Mata de Restinga"- in the vernacular, a sandspit vegetation. This often overlooked plant life crowds the foreshore and protects the dunal consolidation process in progress between beach and rain forest. A big reason why it is overlooked is because coastal development projects typically bulldoze it to make room for houses. That we know of, there are only one or two other individuals in Brazil who pursue natural regeneration of an extremely fragile tropical, coastal vegetation.

The continuum between the two includes a number of subspecies of giant bromeliads, 2 meters plus up in the air in the forest as as the ground, orchids, extremely attractive palm like bushes, tiny flowers. When we found the place over 3 years ago, it was a much different story. Absolutely blanketed with vines suppressing the native vegetation, blocking the light- we eventually got rid of it. The third component which merges with the native vegetation is a 100 year old coconut plantation.

The three life systems do very well together, thank you very much!