Tuesday, July 24

New Highway(s)


Península de Maraú- Native only sustainable landscaping, bromeliads and local plants

Nine months after construction began, the final link in the Linha Verde ("Green Line") Tourism Highway BA-001 nears completion. Construction of the bridge across the Rio de Contas at Itacaré, which will complete the Linha Verde, is also well advanced.

Breaking News.....

Information just received indicates Federal Highway BR 030 will be completely rebuilt and improved using quality gravel excavated from the new BA 001 Linha Verde highway roadbed. Because of its chronically poor condition, we like to call the BR 030 the "Highway-We-Love-To-Hate". The "Love" part is because poor access has pros as well as cons!

BR 030 bumpity bumps from Ubaitaba on BR 001 Highway down to the Península and the port at Campinhos near its end. When and if the work is completed, an all new BR 030 Highway will bring enormous advantages.

But we also think the disadvantages a paved highway would bring to our culturally, economically and geographically vulnerable Península- may largely be avoided. The typical airport-tour bus conveyor belt- so necessary to feed mass production gingerbread resorts- avoids the unpaved highway. 'Camp followers'- bandidos, prostitutes and drug dealers- gravitate to the city lights and mammoth tourist castles.

"State Highway BA-001 Construction, Camamu-Itacaré in Progress"

By Benjamin Kromayer - SOS-Itacaré, 21 October, 2006
(partial translation from Portuguese: http://www.sos-itacare.org/news+M5aff22855f5.html?&cHash=14a00a83d5)

Construction of the final link in the "Linha Verde" Tourism Highway began in September, 2006, with earthmoving and grading advancing 8 kilometers from Camamú toward (its completion at) Itacaré.

According to engineers from ECLA, work on the Camamú to BR 030 stretch (Maraú Península Highway) has encountered no significant technical problems.

Remainder of article (Portuguese) and photos at:
http://www.sos-itacare.org/news+M5aff22855f5.html?&cHash=14a00a83d5

Full article........

Construção da BA-001 Camamu-Itacaré já está em andamento

Autor: Benjamin Kromayer

A segunda reunião do Grupo Inter-institucional de Acompanhamento (GIA) foi realizada nos dias 17 e 18 de outubro de 2006 em Camamu

A obra da estrada foi iniciada em setembro 2006, e as terraplenagens e cortes já avançaram em uns 8 km de Camamu em direção a Itacaré.

Segundo os engenheiros responsáveis pela obra (da ECLA), os trabalhos no trecho Camamu até a BR-030 até agora não apresentaram dificuldades técnicas significativos.

Mesmo assim, a obra está avançando em tempo moderado, pelas seguintes razões:

As chuvas expressivas desde setembro causaram várias interrupções dos trabalhos bem como necessidade de repetição de compactação de terra.
Para conseguir um nivelamento aceitável, o relevo acidentado do trecho requer constantes cortes e aterros.
A hidrologia complexa da região implica em implantações freqüentes de manilhas, bueiros pontilhões e pontes (os cursos de água mais expressivos do trecho são o Rio Baiano e o Rio de Contas).
A vegetação do trecho é densa, assim precisando de supressão ou desvio do traçado em pequenos segmentos.
Alguns sítios arqueológicos foram encontrados no caminho que atualmente estão sendo escavadas para slavação por arqueólogos da UFBA, implicando suspensão temporária da obra nos referentes segmentos e até desvio do traçado em dois casos.
Foram encontradas lamas em algumas baixadas onde há necessidade de substituir toda a lama por material mais estável.

Foi informado que as máquinas não entraram ainda no trecho da BR-030 até Itacaré, porque o IBAMA não autorizou ainda a supressão da vegetação, solicitando principalmente redefinição do traçado na descida para o Rio de Contas no lado Norte, para desviar de uma área de densa Mata Atlântica (o que está sendo feito). O trecho entre Itacaré e a BR-030 caracteriza-se por trechos maiores e mais preservados de Mata Atlântica, ao contrário do trecho Camamu-BR-030 cuja vegetação é mais esparsa.

Entre as diversas jazidas (extração de mineral para construção) licenciadas, não foram ainda definidos os locais definitivos de mineração, mas os engenheiros afirmaram que a preferência seria de usar só um lugar em vez de vários.

Indagados sobre os procedimentos adotados para retirada e destino do material lenhoso conforme condicionante de licenciamento da obra, os engenheiros informaram que na o material lenhoso suprimido era fracionado e transportado para outros locais e que muitos donos de terras desapropriadas já tinham cortado e levado a madeira das suas áreas antes de desocupá-las. Além disso, o trecho inicial passaria, na maior parte, por áreas sem vegetação aproveitável (áreas roçadas).

Quanto aos diversos Planos e Projetos exigidos como condicionantes da obra, o DERBA informou:

que o Programa de Monitoramento do Ruído estava sendo atendido através medições do nível de ruído dos diversos ambientes antes da entrada das máquinas da obra e durante os trabalhos, e com adaptações de horário de trabalho e de funcionamento da pedreira;
que o Programa de Controle dos Recursos Hídricos implicava em coletas de provas dos rios antes, durante e depois da obra e já houve coleta e análise inicial;
que, do Programa de Educação Ambiental, já foram realizadas algumas atividades com os operários da obra, enquanto a parte que trata com as comunidades que vivem nos entornos da obra ainda não foi iniciada. Informaram que essa parte seria terceirizada através contratação de empresa.;
que, para atender ao Plano de Monitoramento da Cobertura Vegetal, foi construído um viveiro para armazenar mudas de espécies endêmicas para replantio nas margens da rodovia após término da obra. Foi informado que, porém, boa parte do replantio será feito com gramíneas e mudas produzidas ou adquiridas em outros viveiros;
que o Plano de Emergência Ambiental já implicou na formação de uma equipe de segurança, sob liderança de um engenheiro de segurança no trabalho especialmente contratado, e que foram realizados treinamentos de uso do equipamento de segurança para os operários;
que o Plano de Resgate da Fauna tinha sua realização efetuada por um veterinário da construtora, mas que até agora não foram encontrados significativas ocorrências de vida silvestre no traçado da obra;
que o Plano de Identificação dos Sítios Arqueológicos estava sendo realizado por arqueólogos da UFBA que já diagnosticaram toda a área da estrada e identificaram vários sítios de significância arqueológica (tanto históricos como pré-coloniais) no traçado. Esse sítios foram demarcados com placas e as equipes atualmente estariam trabalhando no levantamento e salvamento do material identificado, principalmente cacos de cerâmica e moedas, mas também construções históricas e até uma linha de ferrovia, esse últimos implicando modificação do traçado da estrada em dois lugares. Foi informado que haverá um lugar de exibição pública do material encontrado.

Os integrantes do GIA do terceiro setor e do poder público apontaram algumas preocupações e solicitaram soluções aos responsáveis da obra, entre elas:

O trecho de Camamu à BR-030 da nova rodovia passa pelo mini-corredor prioritário da Mata Atlântica Central, definido pelo Sub-Comitê da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA). Representantes do Subcomitê alertaram que precisam ser tomados cuidados ambientais especiais em consequência desse fato. Em resposta, os engenheiros da obra solicitaram a estes representantes mais informações sobre o assunto.

Foi solicitado, aos responsáveis, que as sementes para replantio de espécies nativas sejam adquiridas na própria região, para evitar a introdução de espécies com características genéticas potencialmente diferentes da região.

Foi alertado que o tradicional plantio de grama mono-cultural nos taludes (cortes laterais) da estrada não era o ideal e que se buscasse alternativas por espécies nativas. Os engenheiros concordaram, mas ressalvaram que a busca e implantação de alternativas dessa natureza não podiam causar atrasos na obra. O representante da ONG Yonic informou que a entidade está realizando cursos de jardinagem em Itacaré para formar operários locais que possam realizar o replantio das margens da estrada. Sugeriu também o uso de fibra de coco para na fixação das camadas superiores de terra dos taludes, durante fase de plantio e crescimento inicial da vegetação.

Indagados sobre a possibilidade de mudança conceitual referente a construção da estrada em consequência da recente mudança do governo do estado, os representantes do estado e do órgão financiador (BNB) mostraram confiança que não haverá interferência, até porque o PRODETUR é um programa nacional com prazos e metas estabelecidos pelo próprio Ministério de Turismo.

Ao saber, que no projeto da estrada não há uma proposta de atendimento sócio-econômico das comunidades que vivem nos entornos da estrada, as ONGs presentes ofereceram de elaborar e enviar uma proposta integrada de complementação do Programa de Educação Ambiental, visando principalmente melhorar o atendimento às comunidades dos entornos da estrada, potencialmente incluindo um levantamento fundiário, um diagnóstico sócio-econômico, e um programa de orientação dos moradores dos entornos.
Foi combinado o prazo de 2 semanas para entrega do projeto.

O grupo realizou uma visita em campo do trecho onde as obras estão em andamento.

Na visita, ficou aparente que habitam muitas pessoas nos laterais da estrada e que a construção até agora não considerou suficientemente as necessidades dessas pessoas, criando situações de comprometimento da segurança das pessoas, principalmente das muitas crianças que ali vivem.

No dia seguinte, foram apresentados ao GIA as sugestões de alguns representantes de organizações do terceiro setor de Itacaré e Ilhéus que ficaram impedidos para participar do evento.

Entre essas sugestões, destacaram-se:

Pedido de fortalecimento da APA Camamu e acompanhamento da criação do zoneamento e do plano de manejo da APA Camamu que vem sendo elaborado pela empresa ECOSISTEMA (Curitiba).
Pedido de implementação de ciclovias no asfalto onde há proximidade de povoados. Os engenheiros se comprometeram a estudar a viabilidade do pedido e implementá-lo se for confirmada essa possibilidade.
Pedido de alargamento do asfalto do padrão de 80cm para a largura de um veículo. Os engenheiros responderam que esse pedido não podia ser atendido, mas que iam promover a construção de “refúgios” emergenciais freqüentes ao longo da via.
Pedido de identificação dos atrativos turísticos da região, bem como seus acessos a partir da estrada, e que sejam providenciados acesso público, sinalização e infra-estrutura cabível (estacionamentos, mirantes etc.) para valorizar a estrada, seus entornos, e as comunidades que neles vivem. O GIA sugeriu que a identificação desses atrativos seja integrado no projeto do diagnóstico a ser elaborado pelo Grupo de Trabalho de ONGs do GIA.

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